A vovó está no hospital há dois meses. Um acidente daqueles que envolvem caminhos do nosso cérebro, a paralizou. Nesses dois meses, não tive tempo (e de certa forma nem vontade) de escrever nesse espaço. Foi um tempo de aprendizagem, de conhecer melhor meus tios e minha mãe. Também foi um tempo de conhecer auxiliares de enfermagem e alguns pacientes - suas famílias, seus cuidadores.
Nas útimas semanas, conheci Dona Alice. Conheci? Conheci seus familiares, conheci as pessoas que a amavam. Ouvi sobre sua bondade, sua dedicação à família. Uma mulher guerreira, que vivia para os netos e que sofreu muito ao perder duas netas em acidentes de carro. Passei duas semanas próximas à Dona Alice, sem jamais ouvir sua voz. Nossa comunicação se dava apenas pelo olhar. Uma vez, segurei sua mão e disse que ouvira dizer que ela rezava muito, que era uma excelente avó e que cozinhava como ninguém. Seus olhinhos enxeram de água; e os meus, também.
Sempre soube que era questão de dias para que Dona Alice partisse. Ouvi médicos e familiares discutindo. Os primeiros queriam dar a ela uma morte sem mais cortes, sem quimioterapia. Os segundos queriam todos os recursos - esperavam assim um milagre. Duas perspectivas igualmente difíceis. Ao cabo de duas semanas, acompanhada de sua fiel amiga dos últimos dezoito anos, Dona Alice partiu.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Cotidiano,
Educação,
Lingüística,
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Política
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A escola do silêncio II
Uma das coisas mais gostosas da escola é fazer amigos, conversar, falar baixinho enquanto o professor explica a lição. Quem nunca fez isso que atire a primeira pedra! E até na aula de inglês ou de francês ou de alemão, é sempre tão gostoso cochichar em português... (não consigo imaginar um aluno cochichando em outra língua). É na língua materna em que trocamos confidências, brincamos sobre o professor (quem nunca fez isso?)...
Mas em uma escola do Mato Grosso do Sul, alunos foram proibidos de cochichar em suas línguas maternas. Mais que isso, alunos que não sabiam ler tiveram de assinar um termo de compromisso de que não falariam suas próprias línguas na escola... Veja a reportagem no Terra.
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Em tempo, a Folha também registrou o ocorrido com um pouco mais de apuração (e muitos comentários!). Veja aqui.
Mas em uma escola do Mato Grosso do Sul, alunos foram proibidos de cochichar em suas línguas maternas. Mais que isso, alunos que não sabiam ler tiveram de assinar um termo de compromisso de que não falariam suas próprias línguas na escola... Veja a reportagem no Terra.
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Em tempo, a Folha também registrou o ocorrido com um pouco mais de apuração (e muitos comentários!). Veja aqui.
domingo, 24 de julho de 2011
Brasil e Holanda,
Meio Ambiente
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Eternos operários de Germinal
Diante da perspectiva de que a usina de Fukushima pudesse explodir, manifestei-me desfavoravelmente a usinas nucleares, especialmente em uma região de falha tectônica. Alguém, provavelmente um físico, contestou que não havia outra solução para o Japão. Para um crescimento com toda a tecnologia que o Japão dispõe e boa parte do resto do mundo inveja, talvez não haja mesmo outra solução.

Nas viagens pela Holanda, olho para os grandes moinhos modernos e me pergunto "energia eólica é bobagem com dizem colegas no Brasil? Então, por que os holandeses constroem tantos moinhos?" Não tenho respostas, apenas me junto aos 40 mil chilenos que em 20 de maio questionaram a construção de hidroelétricas na Patagônia, um dos biomas mais bem preservados da terra e com uma quantidade de seres que só ocorrem naquele lugar (além de ser um lugar fantástico, como vi com meus próprios olhos em 2005, veja fotos aqui).
E me impressiono com a crueldade com que parecem estar sendo tratados os construtores de Jirau. A reportagem descreve cenas tão dantescas, misturadas ao rídiculo do canal de TV que finge que manifestações são atos de "vandalismo", que custei a acreditar no que li. Somos nós eternamente operários das minas no Germinal.
Escrito em maio/2011
Ideias azuis
Ideias amarelas
Ideias laranjas
Ideias rosas
Ideias roxas
Todas estranhas, ininterpretáveis...
Mas eis que de repente as IDEIAS VERDES surgem nos discursos de uma geração que começa a sonhar com um novo mundo.
"It will of course not always be easy to distinguish between pragmatic and genuinely linguistic restrictions. Nevertheless, this distinction is essential: the former can become irrelevant in a different world, the latter require a linguistic change."
Lembram do texto para o jornalzinho da faculdade? Chamou a atenção de um website holandês e virou notícia: http://www.kennislink.nl/publicaties/het-nheengatu-taal-van-de-amazone
Égua! Estou tentando encontrar as palavras para contar isso aqui no Blog porque parece tão auto-propaganda, mas é isso aí. Estou feliz que o trabalho esteja aparecendo.
Hoje recebi um email nojento sobre "os indígenas não deixam ninguém entrar em suas terras e nem falam Português" e coisas assim... Quem sabe se aprendêssemos a valorizar a diversidade cultural, linguística, biológica do nosso país, pararíamos com esse complexo de que os americanos "querem roubar nosso território" e começaríamos a pesquisar essas riquezas. Não só porque a ciência ganharia muito com as descobertas que podem ser feitas na Amazônia, mas também (e principalmente) porque assim teríamos mais força na luta pela preservação do ambiente, na luta por condições dignas para os habitantes da floresta (que ganhariam muito mais com o extrativismo do que com uma usina gigantesca e o corte da madeira para se criar latifúndios de produtividade baixíssima), etc...
Por falar na usina, esse vídeo é fantástico:
Égua! Estou tentando encontrar as palavras para contar isso aqui no Blog porque parece tão auto-propaganda, mas é isso aí. Estou feliz que o trabalho esteja aparecendo.
Hoje recebi um email nojento sobre "os indígenas não deixam ninguém entrar em suas terras e nem falam Português" e coisas assim... Quem sabe se aprendêssemos a valorizar a diversidade cultural, linguística, biológica do nosso país, pararíamos com esse complexo de que os americanos "querem roubar nosso território" e começaríamos a pesquisar essas riquezas. Não só porque a ciência ganharia muito com as descobertas que podem ser feitas na Amazônia, mas também (e principalmente) porque assim teríamos mais força na luta pela preservação do ambiente, na luta por condições dignas para os habitantes da floresta (que ganhariam muito mais com o extrativismo do que com uma usina gigantesca e o corte da madeira para se criar latifúndios de produtividade baixíssima), etc...
Por falar na usina, esse vídeo é fantástico:
As manifestações do Supremo sobre liberdade de expressão me lembraram do Plebiscito do Desarmamento. Naquele tempo, eu era chamada em todas as eleições para trabalhar como mesária. No plebiscito, não foi diferente. Acordei cedo e vesti uma camiseta com a foto do Gandhi que dizia:
"Olho por olho e o mundo acabará cego."
Meus pais viram a camiseta e perguntaram assustados:
--- Tá louca? Não pode expressar opinião como mesária.
Eu, índignada, respondi:
-- Não estou fazendo campanha política, estou apenas citando uma frase extremamente popular, quase um provérbio. Não estou dizendo explicitamente que prefiro o desarmamento.
Conversa vem, conversa vai, a minha tia, funcionária do Fórum, foi convocada para resolver o impasse e me convenceu de que não adiantava criar caso com o Juiz Eleitoral. Bom, acabei sendo uma mesaria bem comportada.
Uma das meninas da mesa foi muito mais esperta e vestiu uma camiseta com a imagem de Nossa Senhora. Minha formação católica diria que Maria concordaria que não há necessidade de civis terem armas. Porém, o país super cristão só segue a doutrina quando é para impedir a discussão sobre o aborto, o uso de células tronco, a união entre homossexuais, etc.
"Olho por olho e o mundo acabará cego."
Meus pais viram a camiseta e perguntaram assustados:
--- Tá louca? Não pode expressar opinião como mesária.
Eu, índignada, respondi:
-- Não estou fazendo campanha política, estou apenas citando uma frase extremamente popular, quase um provérbio. Não estou dizendo explicitamente que prefiro o desarmamento.
Conversa vem, conversa vai, a minha tia, funcionária do Fórum, foi convocada para resolver o impasse e me convenceu de que não adiantava criar caso com o Juiz Eleitoral. Bom, acabei sendo uma mesaria bem comportada.
Uma das meninas da mesa foi muito mais esperta e vestiu uma camiseta com a imagem de Nossa Senhora. Minha formação católica diria que Maria concordaria que não há necessidade de civis terem armas. Porém, o país super cristão só segue a doutrina quando é para impedir a discussão sobre o aborto, o uso de células tronco, a união entre homossexuais, etc.
Feche os olhos, tente voltar no tempo, para o tempo em que você era uma criancinha com seis ou sete anos. Primeira aula na escola e a professora começa a falar:
- Jetzt gehen wir lernen duits zu schreiben...
Putz!!! Ela está falando Alemão (naquela época, você provavelmente não conseguiria nem chegar a essa conclusão). E agora? Depois de chorar à beça, você ia acabar descobrindo que o melhor é ficar quietinho e fingir que está entendendo - cara de paisagem é sempre uma boa estratégia.
Se Alemão é difícil para nós. Português é difícil para as crianças alemãs nas escolas de comunidades pequeninhas no Rio Grande Sul. Clarice Lispector, falante nativa de íidiche, deve ter aprendido muito sobre o silêncio na experiência da escola monolíngue em Português para crianças que não falavam Português.
Durante a segunda guerra, Getúlio Vargas decidiu proibir as línguas estrangeiras no Brasil, especialmente Alemão, Italiano e Japonês - justamente três dos povos que formam boa parte da sociedade brasileira do sul do país. Proibir na ditadura getulista significava prender quem desobedecia, torturar etc.
Não era a primeira vez que um decreto proibia a diversidade linguística do território brasileiro. Já em 1757, Pombal proibiu que as pessoas falassem a língua geral no território de Maranhão e Grão Pará. De ditadura em ditadura, chegamos à proibição das línguas dos imigrantes.Só em 1988, começamos a mudar esse quadro - os povos indígenas passaram a ter o direito constitucional de ensinar em suas próprias línguas. Os povos estrangeiros, no entanto, continuam silenciados pela lei do monolinguismo.
O vídeo fala de política linguística no sul do Brasil e menciona o documentário Walachai de Rejane Zilles (Brasil, 2009). Estou morrendo de vontade de ver, mas acho que vou levar um tempinho para ter acesso. Vai a dica para quem está no Brasil (a Biblioteca da ECA-USP costuma ter esses filmes):
- Jetzt gehen wir lernen duits zu schreiben...
Putz!!! Ela está falando Alemão (naquela época, você provavelmente não conseguiria nem chegar a essa conclusão). E agora? Depois de chorar à beça, você ia acabar descobrindo que o melhor é ficar quietinho e fingir que está entendendo - cara de paisagem é sempre uma boa estratégia.
Se Alemão é difícil para nós. Português é difícil para as crianças alemãs nas escolas de comunidades pequeninhas no Rio Grande Sul. Clarice Lispector, falante nativa de íidiche, deve ter aprendido muito sobre o silêncio na experiência da escola monolíngue em Português para crianças que não falavam Português.
Durante a segunda guerra, Getúlio Vargas decidiu proibir as línguas estrangeiras no Brasil, especialmente Alemão, Italiano e Japonês - justamente três dos povos que formam boa parte da sociedade brasileira do sul do país. Proibir na ditadura getulista significava prender quem desobedecia, torturar etc.
Não era a primeira vez que um decreto proibia a diversidade linguística do território brasileiro. Já em 1757, Pombal proibiu que as pessoas falassem a língua geral no território de Maranhão e Grão Pará. De ditadura em ditadura, chegamos à proibição das línguas dos imigrantes.Só em 1988, começamos a mudar esse quadro - os povos indígenas passaram a ter o direito constitucional de ensinar em suas próprias línguas. Os povos estrangeiros, no entanto, continuam silenciados pela lei do monolinguismo.
O vídeo fala de política linguística no sul do Brasil e menciona o documentário Walachai de Rejane Zilles (Brasil, 2009). Estou morrendo de vontade de ver, mas acho que vou levar um tempinho para ter acesso. Vai a dica para quem está no Brasil (a Biblioteca da ECA-USP costuma ter esses filmes):
Post escrito em junho, 2010
Um lado de mim teima em ler poemas tristes e gostaria de reproduzir estas palavras de José Luís Peixoto:
"a minha dor é esta primavera que nasce e me mostra
que o inverno se instalou definitivamente dentro de mim"
Outro lado de mim resiste:
"A sorrir eu pretendo
levar a vida
levar a vida
Pois chorando eu vi
a mocidade perdida
Finda a tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro
alguém para amar"
Hei de ter outro
alguém para amar"
Escrever sobre a tese de maneira simples, curta, não ténica de maneira que todos possam entender e ainda em Holandês. Ah!!! Como assim? Exatamente, essa a tarefa que o setor de impressa da faculdade me passou.
Traduzido para o Holandês e com algumas alterações na ordem, não é que colocaram no jornalzinho da faculdade com um certo destaque (claro que a jornalista cometeu uns errinhos de grafia, afinal se não sabe colocar acento no "u", melhor eliminá-lo, né?):
Traduzido para o Holandês e com algumas alterações na ordem, não é que colocaram no jornalzinho da faculdade com um certo destaque (claro que a jornalista cometeu uns errinhos de grafia, afinal se não sabe colocar acento no "u", melhor eliminá-lo, né?):
Clique para ver aumentado
A foto foi feita em novembro de 2007 na comunidade de Anamoim, rio Xié. A senhora idosa é Lina, mais antiga moradora da comunidade e uma das últimas falantes de Werekena.
O texto original:
Phonology and Grammar of Nheengatú, the ‘língua geral’ spoken by Baré, Baniwa and Warekena
by Aline da Cruz
When Portuguese colonizers arrived in Brazil in the 16th century, they were confronted with a large number of indigenous communities and a great linguistic diversity. Rather than teaching Portuguese to the indigenous groups, the colonizers chose to communicate using Tupinambá: a Tupi-Guarani language spoken by the natives of the coast. This ‘lingua geral’, which roughly translates to ‘everybody’s language’, was carried out into the Amazonia where it became the main language of the many different groups of indigenous people there. Nowadays, it has evolved into Nheengatú, a language that is spoken by only 5000 people in the North-West of Brazil.
Aline da Cruz, gast-promovendus at the VU, has recently finished her dissertation on Nheengatú. For studying the phonological, morphological and syntactical aspects of the language, she spent several months living amongst Baré, Baniwa and Warekena communities in the Amazonia. In her dissertation she shows that the language has been influenced by Portuguese. This was concluded from observing the relatively large number of Portuguese loanwords; the changing of the word order to that of Portuguese; and the presence of a third person plural marker, which is unheard of for a Tupi-Guarani language.
Naturally, Nheengatú has also preserved characteristics of its language-family. For instance, like other Tupi-Guarani languages, it does not have adjectives. Instead, a word such as ‘tall’, an adjective in Portuguese, is a verb in Nheengatú: ‘be tall’. For a more complete description of Nheengatú, the Portuguese reading reader is referred to the dissertation.
Já a versão em Holandês está aqui.
Torres del Paine 2004. Primeiro dia de caminhada
Segundo dia de caminhada, Patagônia, 2004. Subindo para as geleiras. Não cheguei :(
Terceiro dia de caminhada
Em algum trecho do caminho
Mais fotinhos, clique aqui. Mas já aviso, não tinha uma boa câmera.
Mmm, boa desculpa para voltar para a Patagônia, vamos?
Mmm, boa desculpa para voltar para a Patagônia, vamos?
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Aprendiz de Cientista,
Lingüística,
Livros
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O livro chegou!
Clique para ver grande.
Amunhã komunidade irum kua papera Nheengatu nheenga resewara.
Teddy received the PhD dissertation!
Kue katu rete!!!
segunda-feira, 14 de março de 2011
Aprendiz de Cientista,
Tempo de revolução
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Essa palavra presa na garganta
A minha ansiedade é tão engraçada...
E eu ainda tenho a cara de pau de dar conselhos aqui e acolá.
Deveria criar uma tag "Borboletas no estômago".
Obrigada, Kelli!
E eu ainda tenho a cara de pau de dar conselhos aqui e acolá.
Deveria criar uma tag "Borboletas no estômago".
Obrigada, Kelli!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Educação,
Lingüística,
Tempo de revolução
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Mãe, eu não sei falar!
"SAbe, não sei se vem ao caso mas gostaria de contar uma histórinha que vivenciei com o meu filho....quando ele era pequeno, uns 6-7 anos, ele atravessou uma porta de vidro. Entrei em pânico pois era sangue pra todo lado. Minha primeira reação foi pegá-lo no colo,imediatamente colocá-lo no carro e levá-lo para o hospital. Felizmente era mais sangue que machucados mas mesmo assim levou um bom tanto de pontos....mas, enquanto segurava sua mão, enquanto o médico e as enfermeiras o limpavam, iniciei um bombardeio de perguntas...querido, tudo bem?? Aonde dói?? Vc tá sentindo alguma coisa esquisita?? E, por aí vai....e de repente, ele, deitadinho ali, naquela maca, vira e me fala...mãe eu não sei falar!!!! Naquela pequena frase, tive um clique....não é que ele não sabia falar, ele simplesmente não possui as palavras que eu queria ouvir...ele não tinha palavras para me explicar...acredito que no pequeno mundo dele, dentro do seu pequeno conhecimento, ele não sabia me responder o que eu queria ouvir...pois na verdade eu gostaria que ele me dissesse... minha costela não dói....minha barriga tá tudo bem....estou enxergando normalmente....não sinto dor alguma no coração e por aí vai...meu mundo adulto, cobrava dele palavras,informaçoes que ele, naquela idade e naquele estado não sabia responder....depois disto, depois deste despertar....sempre me pego imaginando como é difícil para uma pessoa ser privada do conhecimento....como é injusto.....uma pessoa que não tem acesso à informação por não saber ler e escrever ou simplesmente não ter acesso por não ter uma bagagem que lhe permita entender o que acontece....é muito triste. Privar alguem do conhecimento, na interpretação de um texto, da leitura de um livro, jornal, revista, blog...seja lá o que for.... até de um outdoor....é simplesmente um crime.
Agora, por outro lado, sempre desconfio daquele que usa seus títulos para pautar algum debate......se precisa usar de tal expediente, provavelmente não sabe nada."
Agora, por outro lado, sempre desconfio daquele que usa seus títulos para pautar algum debate......se precisa usar de tal expediente, provavelmente não sabe nada."
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Festival Internacional de Artes Negras em Dakar, Senegal
Matéria (em inglês): em African Diaspora
Feliz ano novo!
A reportagem sobre o Festival de Artes Negras de Dakar me animou a acreditar que 2011 pode ser um ano de mais solidariedade entre os povos, um ano em que a gente deixe os medos de lado e comece a aprender mais sobre outros povos, outras músicas, outras línguas. Quem sabe a gente importe e exporte mais cultura e menos "tralhas".
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