A Kelli me perguntou a minha opinião sobre a Casa de Anne Frank em Amsterdam. Para quem não sabe, Anne Frank foi uma garotinha judia que, durante a guerra teve de se esconder nos fundos de uma casa em Amsterdam.
Escondida atrás de uma estante de livros, Anne escreveu um diário, em que conta o horror da guerra, o medo de serem encontrados pelos nazistas, o silêncio obrigatório. Enfim, um livro que todo adolescente deve ler.
A casa converteu-se em um museu que atrái turistas do mundo todo. Leitores, curiosos... Esse excesso de turistas me incomoda. Não é possível sentir o silêncio, o vazio, o que foi a guerra e a vida de Anne Frank.
Incomoda também o tom marqueteiro do museu. Quem quiser pode ao final da visita, enviar um video para a família comentando. A idéia é ótima para o Van Gogh, o Louvre, mas estúpida para um museu que trata de um dos momentos mais terríveis e dolorosos da história da humanidade.
Há claro um tom informativo, que vale a pena conhecer: os vídeos com entrevistas a Otto Frank e outras pessoas que conviveram com Anne; as cartas e fotos da época, etc. O museu seria excelente se eles controlassem o número de visitantes.
Antes de visitar o museu, vale a pena conferir os filmes sobre a guerra produzidos na Holanda, como já comentei aqui.
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