sexta-feira, 2 de julho de 2010

De capital das reformas sociais à capital da barbaríe

No ano em que eu nasci, 100 mil pessoas se reuniram em São Bernardo do Campo para exigir uma jornada de 40 horas semanais, para que houvesse maior estabilidade de emprego (pelo menos, 12 meses) e para repôr o prejuizo salarial de anos de inflação (a Ditadura mascarava os dados oficiais de inflação, de modo que os reajustes salarias não eram concedidos aos brasileiros). Os lideres desse movimento se reuniam na Igreja Matriz, em plena Marechal Deodoro - o coração da cidade... É emocionante a foto de Lula e outros lideres dentro da Igreja com a polícia lá fora. Pena que eu não achei a foto na internet, mas a Revista de História da Biblioteca Nacional conta essa história aqui.

Trinta anos se passaram... E hoje em dia, "estudantes" - gente estudada e não esses operários sem faculdade (como se diz lá em Sao Bernô) - manifestaram contra o vestido vermelho de uma aluna. Ontem foi o julgamento do processo da aluna contra a UNIBAN... Independente do resultado, o que diabos aconteceu com São Bernardo do Campo nesses últimos trinta anos? Que vergonha!!!

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